Only love

terça-feira, 20 de dezembro de 2011



E aqui estou eu de novo com meu coração saltitante, meus pensamentos longe e totalmente
entregue a um ser.
Logo eu, que jurei a mim mesma que nãõ! 
Que nunca mais me permitiria me deixar assim tão entregue , tão sem defesas, tão sem argumentos suficientes para me convencer a recuar, a desistir de tentar por acreditar precipitadamente que não valeria a pena... que nada que pudesse vir a acontecer de bom , compensaria todo o mal que viria junto com esse sentimento.
 Seguir por uma longa parte do caminho , firme e decidida.  Me escondi dos olhos curiosos , para que eles não me  vissem . Para que não tivessem nem ao mesmo a chance de derrubar a minha fortaleza . As muralhas que construi ao redor de mim mesma para que ninguém se aproximasse.
Mais nenhuma fortaleza, nenhum esconderijo, nenhuma força é capaz de impedir  aquele ser 
que é destinado a você de enxergar-te mesmo estando invisível ao mundo...!
É, fui derrotada  mais uma vez pelo destino.
Por esse soberano, por esse pai que por vezes é tão cruel , mas  em outras vezes é tão "humano"! 
Foi inútil todo esforço que fiz  para nunca mais sentir! Para me manter à distância . 
Para viver à parte da vida. 
Obrigada pai tão inconstante, por mostrar-me  que não há sentido em "viver" uma vida morta.
Sem sofrer, mas sem jamais conhecer em sua plenitude , o doce sabor inexplicável da incerteza da vida!.

Nenhum comentário:

Postar um comentário