E aqui estou eu de novo com meu coração saltitante, meus pensamentos longe e totalmente
entregue a um ser.
Logo eu, que jurei a mim mesma que nãõ!
Que nunca mais me permitiria me deixar assim tão entregue , tão sem defesas, tão sem argumentos suficientes para me convencer a recuar, a desistir de tentar por acreditar precipitadamente que não valeria a pena... que nada que pudesse vir a acontecer de bom , compensaria todo o mal que viria junto com esse sentimento.
Seguir por uma longa parte do caminho , firme e decidida. Me escondi dos olhos curiosos , para que eles não me vissem . Para que não tivessem nem ao mesmo a chance de derrubar a minha fortaleza . As muralhas que construi ao redor de mim mesma para que ninguém se aproximasse.
Mais nenhuma fortaleza, nenhum esconderijo, nenhuma força é capaz de impedir aquele ser
que é destinado a você de enxergar-te mesmo estando invisível ao mundo...!
É, fui derrotada mais uma vez pelo destino.
Por esse soberano, por esse pai que por vezes é tão cruel , mas em outras vezes é tão "humano"!
Foi inútil todo esforço que fiz para nunca mais sentir! Para me manter à distância .
Para viver à parte da vida.
Obrigada pai tão inconstante, por mostrar-me que não há sentido em "viver" uma vida morta.
Sem sofrer, mas sem jamais conhecer em sua plenitude , o doce sabor inexplicável da incerteza da vida!.
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